Testemunhos Missionários
Missionária Ana Lúcia, da MDJ LAVRAS, relata como foi sua trajetória e suas experiências na Missão Dehoniana Juvenil

Meu nome é Ana Lúcia e eu faço parte da MDJ!
Tudo começou no ano 2010 eu era uma criança, coroinha mais me achava a crescidinha. Na Paróquia todos me conheciam porque eu andava pra todo lado correndo e brincando, mas principalmente gostava de andar com os jovens la da paróquia, foi ai que conheci a MDJ. Estava lá em todos os encontros, por causa da minha idade literalmente eu não poderia participar mais acho que por eu estar ali sempre deixavam; se eu não me engano naquela época o coordenador era o Danton, lembro também da Jamila, Leca e outros.
Enfim era 2011, o ano em que começou as missões em Lavras, era uma adolescente rebelde mais que se precisasse eu estava ali. E como disse antes por causa da idade, mais mesmo assim acreditavam em mim participava todos os dias, estava nas missas, nas horas de lazer, de tudo na comunidade Santo Antonio. Lembro como se fosse hoje, de um dia em que na casa de missão os missionários fizeram uma super feijoada, depois que todos comemos colocaram eu e o ( naquela época diácono) agora padre Christ (indiano) no meio de uma roda e começaram a cantar "eles serão abençoados, porque o senhor vai derramar o seu amor!", na hora do derrama ó senhor vieram cada um com um balde cheio de água e jogaram na gente de roupa e tudo; lembro também de um bolo super gostoso que a Luana fez no formato da Cruz Dehoniana e comemos bastante; lembro também que a comunidade fez um bolo, comemos depois ficamos passando bolo um na cara um do outro, foi pura diversão!
Enfim chegou o ultimo dia a missa de despedida as 9 da manhã celebrada pelo padre Mariano que era o Provincial e que naquele dia me deu a Cruz Dehoniana que estava com ele e disse pra eu nunca desistir de estar ali. O ano foi passando e eu participava de todos encontros, missas e de tudo o que precisavam eu estava ali.

E comecei 2012 confiante de que ia participar da missão mais como sempre por causa da idade não poderia, foi quando me disseram e eu desanimei, mais como DEUS é bom o padre responsável pela casa de missão, padre Luiz Fernando autorizou e ficou responsável por mim. Foi (naquela época frater) Nereo e a Cidinha Panhoca, todos tinha um carinho enorme comigo, lembro do Tom, da Silvia Salgado, do Erick (Rio de Janeiro) entre outros. Era muitas felicidades pois foi a primeira vez que eu tive oportunidade de tocar clarinete, tocar Ave Maria em uma coroação linda em que fizemos em que a Samira foi Maria e assim por diante. Lembro do dia que foi a convivência na Chácara San Carlo, em que começamos com uma missa muito especial e depois muita diversão, churrasco, vôlei na piscina e muita musica, futebol, só diversão. Lembro também do dia que preparamos para as crianças e juntamos com os missionários da comunidade Santo Antônio e fizemos uma festa pra elas na escola Dr. Dâmina.
Também lembro do dia que a Erica levou nos missionários na pizzaria e comemos bastante, foi incrível.
Os tempos foram passando e mudou para Barretos e eu não participava fora por problemas pessoais mais aqui ajudava nos retiros. Quando tinha o Setorial e o Regional que eram muito especiais, onde eu trabalhava bastante mais participava e adorava.
Peguei a época que a Poliana era coordenadora, era a época que onde a Leca estava estava eu estava, e devo muito a ela porque metade das coisas que sei aprendi com ela. Peguei a época que a Luana foi coordenadora meio longe mais ajudava como eu podia. E chegou a coordenação Anderson Patrick e a Leca, e eu estava lá sabia dos apertos mais estava sempre ali porque não desgrudava da Leca.
Chegou época das missões no Paraná. Primeiro ano de missão foi muito bom, minha dupla era o Padre Belmiro pelo qual me ensinou muito, me deu muitos conselhos, visitamos bastante casas, principalmente doentes. Eu conheci a Sara, a Bel, a Ana. Eramos as meninas da casa mais a Trayci.
A Sara era um ponto que eu apoiava, que por mais que eu não mostrasse quando eu estava mal ela ia lá me abraçava e ficava tudo bem, ela acreditava em mim.
Passou um ano, veio o segundo ano de missão. Era nesse ponto que eu queria chegar. Eu já cheguei estando com muitos problemas, muitas coisas acontecendo na minha vida e eu cheguei com plena certeza de que estava grávida mais não estava; era apenas da minha cabeça. Mais eu decidi falar, falei com alguém sobre. Passando isso, a um dia lá eu comecei ter dor forte e fui ao hospital mais não quis ficar lá pois quem me conhece sabe o pavor que tenho de hospital, mais essa cólica todo mundo sabe o que era, mulher principalmente. E no outro dia me colocaram em outra comunidade; foi ate divertido tudo q passei nessa comunidade mais enfim acabou a missão voltei pra casa estava com a cabeça ruim não estava bem e muitos "amigos" continuaram contribuindo para que eu continuasse mais e mais com a cabeça pior. Então fui afastando aos poucos da igreja.

Quando eu mais precisava, o refúgio que eu tinha, que era as pastorais pela qual eu fazia parte, mais não conseguia achar os amigos da igreja pra me ajudar. Me julgaram e a uma pessoa em si me afastou, posso falar da igreja pois foi das duas patorais pelo qual eu fazia parte.
Sabe o que foi pior naquele momento foi perceber que eu não tinha nada nem ninguém perto de mim eu estava sozinha, muito sozinha, não podia contar com ninguém e eu culpei Deus por tudo. E o pior a Igreja num é pra acolher e por que me expulsaram quando eu mais precisava? Depois de eu ter tentando suicídio, de ter varias crises, procurei tratamento psicológico pelo qual faço ate hoje voltei pra Igreja para, algumas pastorais de antes entre elas MDJ e os acólitos.
E pra aquelas pessoas que me julgaram ao invés de ajudar eu vou dizer EU VENCI A MIM, EU CONSEGUI. Não esperavam né?

Enfim semana santa, sexta feira da paixão, foi uma corrida contra o tempo mais eu estava lá na parte da MDJ eu Layza Rodrigo Melliane. Depois veio festa de Sant'Ana tinha acabado de voltar pros acólitos e estava chegando o provincial... Foi uma correria, vinha do Recanto pra Paróquia e voltava pro Recanto. Noites sem dormir e muito trabalho, mais foi um momento incrível ao lado de pessoas
maravilhosas!!
Continuei até que chegou outubro e de ultima hora eu decidir fazer o ECCE EVENIO. Sempre tive oportunidades de fazer mais eu nunca queria, acho que la no fundo eu sabia que Deus estava preparando o momento certo. Foi um momento muito bom, um momento que precisava daquilo porque por mais que tudo aconteceu eu estava com medo de voltar para a Igreja, porque tinham armado coisas pra mim uma fez e poderiam fazer de novo. Mais pelo Ecce Venio pude ver o quando tudo é mais além disso...
Hoje eu Ana Lucia me tornei uma mulher forte que esta aos poucos acreditando em si mesma.

Antigamente A MDJ era uma família era o lugar onde eu queria estar o tempo todo, é o lugar onde me fazia bem era onde eu dava o meu melhor mais eu fazia de tudo sabe para me observarem mostrar que eu era capaz de alguma coisa! Mais o importante é agora eu acredito em mim e estarei aonde sou bem vinda.
Obrigada Padre Mariano pelo senhor sem me conhecer ter me ajudado lá atrás através de uma frase e ao Padre Belmiro por todos os conselhos e obrigado a todos que conheci ao longo dos anos que Deus abençoe e que todas as experiencias boas que tive ao longo dos anos vocês também tenham!

Anderson Felipe Jorge
Missionário
"Ter uma intima experiência de Deus, que nos faça experimentar em nossa vida o seu amor, sua ternura e infinita misericórdia, tendo sua fonte nos Sacramentos, de uma forma especial na Eucaristia e Penitência, fortalecidos na Adoração Eucarística. Por sermos Dehonianos, temos uma espiritualidade e um carisma próprio, um jeito de ser e viver Dehoniano. Ser jovem dehoniano é levar a palavra de Deus a tantas pessoas que se afastaram e não tem mais sentido de viver. Fazer parte da MDJ é vivênciar o amor do coração de Cristo, despertada em nossas vidas."
Gael
Missionário
"A Missão para mim foi onde eu me descobri enquanto Cristão, onde me senti acolhido por inteiro e onde fiz grandes amigos e tive incríveis experiências"